Com a recente divulgação do IBGE relacionada à diminuição das taxas de natalidade e aumento da expectativa de vida no Brasil, as pessoas parecem finalmente convencidas de que não somos mais um país tão jovem quanto acreditávamos.
No Brasil, muito idoso trabalha: atualmente são cerca de 6,6 milhões de pessoas economicamente ativas.
Aqui, um idoso tem 60 anos ou mais, já que consideramos igualmente idosa a pessoa de 60, 75 ou 90 anos.
Isso nos traz de volta ao velho questionamento: afinal, o trabalho, é necessidade ou sentido de existência? E para um idoso, isso muda?
As pessoas param de trabalhar aos 60 ou 65 anos porque querem ou porque as empresas não as aceitam mais?
Ao conversarmos informalmente com profissionais de 40 ou 50 anos, percebemos com frequência a firme convicção de que estes continuarão a trabalhar “depois de velhos”. Porém, quando indagados sobre o que estão fazendo para isso, as respostas são evasivas.
É intrigante analisar a falta de planejamento do grande contingente de profissionais de meia idade que se encontra hoje nas nossas organizações. Estão todos lá, atuando em uma espécie de “modo de segurança”, como se não fossem envelhecer nunca, como se o problema não fosse deles.
A maior parte destas pessoas não pensa no que será de sua vida na idade madura, não faz um “pé de meia” e, principalmente, não considera seu problema desenhar uma empresa do futuro na qual haja espaço para ela.
Estranho.. Agora seria o momento certo de fazer isso, não?