Nos últimos meses temos assistido ao debate sobre a reinserção dos profissionais mais velhos no Mercado de Trabalho. De um lado, relatos de profissionais felizes por conseguirem uma recolocação, muitas vezes meses ou até anos tentando conseguir um trabaho, sem sucesso. Relatos de alegria, novos significados frente à vida, novos aprendizados.. De outro, empresas surpresas com o sucesso da empreitada, jovens e seniors se elogiando mutuamente, histórias de superação ganhando espaço na mídia brasileira, onde estas experiências pareciam tão distantes na década passada.
Mas o que mudou de fato? As empresas finalmente abriram as suas portas para os profissionais mais velhos? O inexorável envelhecimento da força de trabalho brasileira finalmente foi percebido por nossas organizações?
Os casos relatados na mídia de contratação de profissionais maduros são ainda escassos frente ao universo de empresas que demitem profissionais mais velhos, aqueles com mais ” tempo de casa”. E, o que temos assistido, é a proliferação de vagas de estágio ou de aprendizes seniors, aparente contrasenso, frente à demissão de gestores, estes sim seniors de verdade.
É uma pena, mas a resposta à pergunta do título acima é um estrondoso: ” Não! “