O aumento da expectativa de vida trouxe novos desafios para as pessoas e organizações. Um deles está relacionado ao fato de que possivelmente viveremos cerca de 20 ou 30 anos após a nossa aposentadoria.
Frente a isso, torna-se muito estranho considerar que alguém com 60 anos seja tão idoso quanto alguém de 90. Para Seccombe e Ishii-Kuntz (1991) a velhice pode ser comparada a um alvo em movimento que recua à medida que a pessoa se aproxima dele.
Não costumamos discutir este assunto. É algo que nos incomoda, seja por acharmos que estamos longe deste alvo, seja pela carga de estereótipos que as palavras aposentadoria e velhice carregam.
Mas se você não imagina depender dos outros nesta nova etapa da vida ou abrir mão do seu estilo de vida, o que pretende fazer?
O sonho de muitas pessoas é se aposentar e desfrutar de uma vida mais tranquila, com viagens, lazer e diversão. Na prática o que vemos são três gerações competindo no mesmo mercado global de trabalho: filho, pai e avô, com este último na ponta mais fraca desta corda, enfrentando maiores preconceitos, aceitando os menores salários e ofertas de trabalho sem registro em carteira.
A falta de preparo psicológico e financeiro nesta fase tendem a trazer consequências negativas, entre elas, a temida depressão. Pode não ser o seu caso hoje, mas certamente será amanhã. Somo todos responsáveis por mudar isso.