Em breve teremos mais velhos do que jovens no Brasil, sinal de desenvolvimento e de que precisamos mudar nosso mindset com relação a tudo: padrões de consumo, pré-requisitos de seleção de profissionais e por aí afora!.
As Feiras voltadas para pessoas mais velhas, comuns no exterior, em breve aportarão em terras tupiniquins. São produtos e serviços para a terceira idade, até pouco tempo, segmento da população ignorado para estes fins.
Sim, nossos envelhescentes são vaidosos, tingem os cabelos, quando podem usam botox, tomam vitaminas, viajam, leem, fazem exercícios: se cuidam! E pretendem viver muito, portanto, acorde para eles!
Estudos mostram que o mundo está envelhecendo, mas nem todos os idosos conseguem ter um padrão sócio econômico para bancar os custos de uma aparência jovial, ainda tão valorizada em nossa sociedade e mercado de trabalho. Não somos uma Suécia, que emprega 66% da população com idade entre 55 e 64 anos, mas esperamos um dia chegar lá!
As mudanças dependem de vários aspectos, a começar pelas empresas, que precisam repensar suas práticas relacionadas à contratação, retenção e desenvolvimento de profissionais maduros. Por enquanto, ao invés de apostar na riqueza de uma equipe diversa, seguimos trocando profissionais experientes por jovens com a desculpa da redução salarial e falta de aptidão tecnológica. Você já parou para refletir sobre isso?
Além disso, não existem no Brasil políticas públicas que apoiem estas questões. Singapura tem uma das populações de mais rápido envelhecimento da Ásia, agravada por uma taxa muito baixa de fertilidade. Uma parceria entre Governo e empresas introduziu uma série de iniciativas para incentivar a absorção desta população, mais madura, no mercado de trabalho. Precisamos incentivar este debate!