Nos últimos meses ouvimos muito falar nas mudanças demográficas brasileiras relacionadas à nossa pirâmide etária: não é mais novidade que o brasileiro está tendo menos filhos e vivendo mais, nem que isso trará impactos negativos em nosso Sistema de Previdência. Mas será que é só isso que muda?
E quanto à Educação? Será que uma redução na taxa de crescimento populacional não poderia trazer oportunidades para o Sistema Educacional Brasileiro? Talvez haja uma possibilidade de melhoria no nível das escolas, desde que os recursos alocados para este fim sejam efetivamente usados nele.
A Saúde tende a ser uma área impactada negativamente com o aumento da longevidade. Programas preventivos poderiam minimizar rombos futuros neste Setor. Mas o Brasil costuma atuar de forma preventiva?
E a Economia? Menos jovens nas empresas, mais idosos no Mercado de Trabalho. As empresas estão preparadas para isso? Elas conhecem o seu balanço etário? Estão dispostas a contratar, treinar e desenvolver profissionais maduros?
E as mulheres? Quem vai cuidar delas na velhice? É fato comprovado que as mulheres vivem mais do que os homens. Em um contexto onde haverá variações nos dois grupos, idosos e jovens, quais serão as implicações para as mulheres?
São muitos e complexos os pontos para reflexão, mas é interessante como o assunto parece se esgotar na questão previdenciária. Temos que tomar as rédeas do problema e buscar alternativas para que ele não se torne maior do que já é!