O preconceito e discriminação com base na idade afetam diferentes aspectos da vida das pessoas, incluindo oportunidades de emprego, relacionamentos e participação social, especialmente para pessoas mais velhas. 

A perpetuação de estereótipos negativos relacionados ao envelhecimento é prática corriqueira em nosso dia à dia, mas dificilmente nos damos conta disso: somos muitas vezes agentes do preconceito!

Esta semana foi lançado um ” livro-caixinha” com 100 perguntas instigantes para ajudar as pessoas a lidarem com estas questões e fortalecer as relações intergeracionais promovendo a reflexão e exercitando o diálogo sobre o tema etarismo.

Como é o livro?

O livro-caixinha traz 100 cartas que podem ser usadas em rodas de conversa ou dinâmicas de grupo. O conteúdo de cada carta foi desenvolvido por Fran Winandy e Patrícia Santos, que procuraram trazer a temática sob diversas perspectivas.

Exemplos de perguntas para debater o etarismo

” Você tem mais medo de ser velho (a) ou de parecer velho (a)? Explique”

” A afirmação de que os jovens lidam melhor com a tecnologia é recorrente. Qual é a sua opinião sobre isso?”

” Você pretende trabalhar até que idade? Como definir esse limite?”

” Dizer para uma mulher que ela está ‘bem conservada’ para idade que tem é um elogio? Que reflexões você acha que isso pode gerar?”

” Na sua opinião, até que idade uam pessoa pode ser considerada jovem, ou a partir de que idade ela se torna velha/ Por quê?”

Aonde encontrar o livro?

O livro-caixinha ” Vamos falar de Etarismo” pode ser encontrado no site da Editora Matrix, nas principais livrarias e na Amazon. Ele é um instrumento lúdico e poderoso para promover reflexões e debates sobre o tema. Quando falamos de etarismo, ageismo ou idadismo, estamos falando do terceiro maior ” ismo” do mundo ocidental, que por enquanto só perde para o racismo e sexismo.

Este livro-caixinha sobre “Etarismo”  pode ajudar as pessoas a ampliarem o seu repertório sobre o tema e mudarem a visão que têm do mundo! Juntos, vamos combater este terrível preconceito! Aliás, velho é o seu preconceito!