Etarismo é o preconceito de idade, atingindo, com mais força pessoas idosas. Suas raízes estão em estereótipos negativos relacionados ao envelhecimento, especialmente em nossa cultura, que enfatiza a questão do declínio cognitivo frente à idade.
Sabemos que o etarismo pode ser prejudicial à longevidade na medida em que os estereótipos negativos frente ao envelhecimento são internalizados pelas pessoas. Mas quais são estes estereótipos e quem são estas pessoas?
Citando os estereótipos mais comuns relacionados ao envelhecimento, temos a perda de memória, a perda de agilidade física e mental, a perda de audição e dificuldades de compreensão, entre outros. Ou seja, todo idoso um dia será um ser atrapalhado e aparvalhado, independente de qualquer ação preventiva.
O assunto se complica quando analisamos quem são as pessoas que acreditam nesse declínio: crianças, adultos, maduros e idosos, incluindo aí muitos profissionais da área da saúde, que deveriam nos salvar dessa canoa furada!. Estes estereótipos, tratados por todos como “verdades engraçadas das quais não temos como escapar” aumentam e perpetuam o preconceito, causando stress e ansiedade em todos que começam a ter a percepção do envelhecimento.
Acreditar nessas “falsas verdades” faz com que não nos preocupemos com tratamentos ou atitudes preventivas, afinal, o máximo que iremos conseguir é retardar um pouco estas questões. Assim, a crença termina provocando a concretização de algo que não deveria acontecer.
A boa notícia é que existem formas de neutralizar este processo. Pesquisas demonstram que, assim como os estereótipos negativos podem ter efeitos ruins sobre a saúde mental e física dos idosos, estereótipos e visões positivas sobre o processo de envelhecimento podem neutralizar isso! Para tanto, temos que desmistificar estes aspectos negativos e promover um ambiente de inclusão nas empresas, família e sociedade. Comece hoje: não brinque mais com esse assunto!
Artigo escrito por Fran Winandy para o LinkedIn em 5/10/18