Jovem empreendedor

Um jornal paulista destacou empreendedores éticos que visam lucro com integridade, contrastando com nosso cenário político e buscando melhorar o Brasil com negócios responsáveis. Assim, na matéria ” Empreededores buscam lucro com ética” foi traçado um paralelo entre empreendedorismo, juventude e ética.

A matéria traz o caso da Virtvs, criada em 2011 por três sócios para fortalecer jovens empreendedores que valorizam a postura íntegra na vida e nos negócios. De acordo com a definição deles, ética é algo pessoal, mas integridade corresponde ao bem comum.

Capitalismo Consciente

Uma “maneira de pensar sobre o capitalismo e os negócios que reflita sobre onde estamos na jornada humana, o estado de nosso mundo hoje e o potencial inato dos negócios para causar um impacto positivo no mundo”. Assim os professores John Mackey e Raj Sisodia definem capitalismo consciente em seu Instituto Conscious Capitalism.

Tema trazido em 2010, foi também foco do livro: Conscious capitalism: liberating the heroic spirit of business  – “Capitalismo consciente: como liberar o espírito heroico dos negócios”. Ou seja, estamos aqui falando de lucro com ética.

A subjetividade da ética

A reportagem destacou que o processo seletivo avalia a postura íntegra, com um olhar subjetivo. Um exemplo disso é o critério de idade: os empreendedores precisam ter até 40 anos para participar.

Quero chamar a atenção aqui para a subjetividade da ética. Será que sabemos todos o que é certo e errado? Se temos desacordo moral, o certo e o errado não são tão óbvios. Neste critério, temos um desacordo.

Essa abordagem implica que aos 41 anos o profissional já não serve mais. E, pior, esses jovens empreendedores tendem a negligenciar a diversidade etária em suas equipes.

Fica aqui a provocação: Será que seus clientes clientes serão selecionados pela faixa etária?