Idosos na TV

Alguém já ignorou sua candidatura a uma promoção por considerar você jovem demais? Já deixaram de transferi-lo porque acreditaram que, na sua idade, não faria sentido? Ou recusaram sua contratação por julgarem que você estava acima da idade ideal para o cargo?

Essas situações revelam como o etarismo opera de forma silenciosa e persistente. Ao basear decisões em estereótipos ligados à idade, empresas e gestores excluem talentos e experiências valiosas. Por isso, é essencial reconhecer essas práticas e enfrentá-las com coragem e consciência.

O preconceito etário, ou etarismo, é baseado em estereótipos equivocados relacionados à idade e atinge as pessoas mais velhas de forma mais contundente. Nas empresas, ele geralmente é praticado por gestores e/ou profissionais da área de Recursos Humanos que, via de regra, repetem comportamentos sem questioná-los.

Além disso, o etarismo não se limita ao ambiente corporativo. Ele se manifesta em interações sociais, na mídia e até nas políticas públicas, reforçando a ideia de que envelhecer é sinônimo de perda de valor. Como resultado, muitas pessoas acima dos 50 anos se sentem invisibilizadas, mesmo tendo experiência, competência e disposição para contribuir.

Por isso, é fundamental promover uma mudança de mentalidade. Combater o preconceito etário exige ações concretas, como revisar práticas de recrutamento, valorizar a diversidade geracional e incentivar o diálogo entre diferentes faixas etárias. Só assim será possível construir ambientes mais justos, inclusivos e verdadeiramente humanos.

Fran Winandy aprofunda esta questão nesta entrevista conduzida por Walter Alves do Maturijobs: https://www.youtube.com/watch?v=yCAl9RLf2J4